quinta-feira, 18 de junho de 2009

II MOSTRA INTERESTADUAL DO AUDIOVISUAL PARAIBANO - PB/RJ

18/06/2009 - QUINTA – MANHÃ
TERRA ERMA – DIR: HELTON PAULINO – FIC., 15, CAMPINA GRANDE/PB, 2009

SINOPSES:
Um homem assiste a sua própria solidão vivida em meio a uma multidão que atravessa um terminal rodoviário. Um vai e vem frenético no qual ficam escondidos emoções, razões, objetivos e frustrações.
Em meio a solidão e a tristeza de uma vida, um homem se satisfaz em ir diariamente ao terminal rodoviário da cidade, ficando a perambular pelos portões de embarque e desembarque assistindo ao cotidiano dos reencontros e das despedidas das inúmeras pessoas que por ali passam. E assim, carregando os vícios latentes de um corpo, segue por entre sentimentos alheios na grande roda-viva que o local cria, cuja aparentemente preenche o vazio que lhe é inerente, nem que isto seja apenas passageiro, tal qual mais um que atravessa a roleta de uma plataforma de rodoviária.
PremiaçõesCOMUNICURTAS 2008 - Festival de Cinema de Campina Grande/PBMostra Tropeiros - Prêmio Machado Bittencourt de Melhor FotografiaMostra Tropeiros - Prêmio Machado Bittencourt de SomIV FEST ARUANDA 2008Júri Oficial - Melhor EdiçãoTroféu Rodrigo Rocha de Melhor Ficção ParaibanaTroféu ZOOM de Melhor Curta do Festival
Equipe:Diretor Helton Paulino - Produtor Executivo Ronaldo Nerys - Direção de Produção Aíla SamiraDiretor de Foto/Câmera Bruno de Sales - Diretor de Arte Carlos Mosca - Diretor de Áudio/Som Direto Guga S. Rocha - Diretor de Elenco André da Costa Pinto - Produtora de Figurino Danielle Freire - Diretor de Platô Felipe Carneiro - Editor Ely Marques - Assist. de Direção/Continuísta Jhesús Tribuzi - Assistente de Direção Fabiano Raposo - Maquiagem/Cabeleireiro Aline SantiagoAssistente de Direção de Arte Emídio Medeiros - Assistente de Direção de Arte/Figurino Fabrício França - Assistente Som Direto Bernardo Hennys - Assistentes de Platô Caroline Torquato - Emanoella Callou - Cristianne Melo - Lunara Araújo - Claquete Ramon Porto - Maquinista Fábio Fernandes - Still/ Making Of Gustavo Floresta - Contra-regra Larri Douglas - Secretária de Produção Executiva Tatiana Almeida - Assessoria de Imprensa Tatiana Carvalho - Assessoria Jurídica Melina Costa - Motoristas Eribaldo Santos / Hélio Emiliano
Produção: Cabrasdapeste Filmes -Sétima MultimídiaCo-Produção: Moinho de Cinema da Paraíba/MCP - Campina Grande/PBLas Luzineides - João Pessoa/PBInstituto Pernambucano de História, Arte, Cultura e Cidadania/IPHACC - Recife/PECOVER - Consultoria e Comunicação - Campina Grande/PBBicho Medonho - Campina Grande/PBApoio Cultural:Vila Antiga Grill - Cabana Restaurante – Pizzarela - Forno de Pizza - Picanha 200 -Tábua de Carne - Panificadora Campinense - Viação São José Ltda – Laboremus - Assembléia Legislativa/PB - A Margem

Breve Histórico do Diretor: Helton Paulino, o diretor, formado em Arte e Mídia/UFCG. Foi premiado como Melhor Vídeo de Minuto com UMA CURTA CHAMA, II Festival Aruanda do Audiovisual Universitário Brasileiro/2006; Melhor Vídeo pelo Júri Popular e Menção Honrosa com SOB A LUZ DA PROJEÇÃO, Comunicurtas 2007 - Festival de Cinema de Campina Grande/PB. Desde 2006, Helton Paulino desenvolve trabalho como bolsista do CNPq no projeto "Espaço d'Água", fazendo documentários institucionais e de divulgação científica sobre o uso racional da água.


VILA FELIZ – DIR: ISMAEL FARIAS - DOC., 10’, CABEDELO/PB, 2007.
Sinopse: Moradores falam sobre a felicidade de Vila Feliz.
País: Brasil, Ano de Produção: 2007, Duração:10 minutos, Gênero: Documentário

FICHA TÉCNICA:
Suporte original: Mini-DV
Suporte para exibição: DVD
Diretor: Ismael Farias
e-mail: ismaelmonteirodefarias@gmail.com
Tel: (83) 8888-8734
Roteiro: Ismael Farias
Fotografia: Michael SampaioMontagem: Ismael Farias - Música: Final Cast
Bio-filmografia do Diretor:
Ismael, jovem realizador de apenas 19 anos, concluinte do ensino médio, é fruto do Instituto Soma Brasil, ONG que realiza trabalhos sociais e culturais no Projeto Comunidade de Boas Práticas - situada na comunidade do Recanto do Poço em Cabedelo, litoral norte da Paraíba, onde fica o marco 0 Km da BR-230. Desde 2007, Ismael vem trazendo prêmios e destaques para o Comunidade de Boas Práticas - berço do seu desenvolvimento artístico e social. O garoto busca no Projeto meios e incentivo para se destacar. É a partir de seus próprios esforços e com o apoio do Projeto Comunidade de Boas Práticas, junto do Instituto Soma Brasil que coordena o projeto, que ele vem se destacando.
Sua primeira experiência audiovisual aconteceu graças à articulação do coordenador do projeto, Jorge Garcia, com a ABD-PB (Assossiação Brasileira de Documentarista - Sessão Paraíba), possibilitando que, na 3ª edição do CINEPORT (realizado em João Pessoa), participasse da oficina prática de um programa de auditório, a TV Digitalizada, produzida por jovens.
Depois desse primeiro contato, Ismael se descobriu no Audiovisual e no cinema… Hoje, realizador de alguns vídeos e vencedor de alguns prêmios, já está atuando na cena Audiovisual e Cinematográfica de João Pessoa.
Recentemente, foi aprovado em um concurso nacional realizado pelo Canal Futura, da Fundação Roberto Marinho. Tornando-se assim um dos representantes da Paraíba que embarcaram em julho do ano passado com destino ao Rio de Janeiro para uma formação/capacitação de produção televisiva pelos profissionais do Canal Futura, passando por experiências em todas as áreas dentro de uma TV.
Já participou de oficinas em instituções consagradas como Canal Saúde da Fio Cruz (Rio de Janeiro), ABD-PB, UFPB, Faculdade Estácio de Sá (no Rio de Janeiro), Para'iwa, Casarão 34, Estação Ciência, TV Brasil, dentre outras…
O jovem completou dois anos de ingresso nessa arte. E tudo isso ele agradece… deixando bem claro que se não fossem os seus esforços junto ao apoio do Instituto Soma Brasil e do Projeto Comunidade de Boas Práticas, não estaria fazendo o que gosta e nem estaria se destacando na arte de fazer cinema e vídeo.

Videografia:
Humanização(doc.);
Vila Feliz(doc);
Romance das cadeiras (stop motion);
Preserve (stop motion e pixel lation)
Você tem direito de quê?(doc);
Poder de poder (realizado no Rio de Janeiro) (ficção e doc.);
Tem Bicho No Meio do Caminho (ficção);
Cachaça Saloia (Ficção).

Filmes e vídeos em que trabalhou:
O plano do cachorro;
Herança Tabajara;
A que preço?;
Pet X Zoonoses;
Odisseia do Rei;
Criação de mundos.

Participação em Projetos:
Cinema Adentro 2009
LA TRAZ DA SERRA – DIR: PAULO ROBERTO – DOC., 8’33’’, NAZAREZINHO/PB, 2009
SINOPSE:
Seu Antonio de Epitácio vive a mais de vinte anos com sua família isolado de tudo e de todos atrás da serra de Santa Catarina. Lá tira da terra o seu sustento e vive como o verdadeiro sertanejo, se ‘’orgulhando de ser brasileiro, paraibano puro, puro, puro’’. Direção: Paulo Roberto. Documentário. Cor. 2009. Censura Livre. 8 min. 33 seg.













Breve Biografia do Diretor: Paulo Roberto, 22 anos, nasceu no Rio de Janeiro, mas reside em Nazarezinho desde 1994. É formado em Técnico em Informática pelo CEFET/Cajazeiras. Em 2007, fez a Oficina Viação Paraíba com Torquato Joel o que despertou seu desejo de produzir audiovisuais. É presidente do Cine Nazareth Clube. Seu Curta LA TRAZ DA SERRA fará a sua estréia na II Mostra Interestadual do Audiovisual Paraibano – PB/RJ.
LAGOA DO JUAZEIRO – RECANTO DA POESIA – JOSÉ DHIONES SANTOS - DOC., 13’ – CONGO/PB, 2008.
SINOPSE:
A trajetória de vida de um senhor que compõe músicas e poesias, sem nunca ter freqüentado à escola.
MATÉRIA PUBLICADA
CONGO SE TRANSFORMA EM CINEMA
No mês de novembro e dezembro de 2007, a cidade do Congo que fica localizada no Cariri Ocidental, passou por mais uma experiência com o segundo Projeto Audiovisual “O CARNEIRO DE OURO”,(foto) que tem como co-produção a ACCON – Associação cultural do Congo. O filme retrata a antiga lenda do carneiro de ouro que surgia reluzente passando de um lado pra outro da Serra da Engabelada e os antigos acreditavam miraculosamente que esse feito seria fruto da fé depositada em Deus e que lucrariam muito milho, feijão e algodão.
No Projeto estiveram envolvidas mais de 50 pessoas da comunidade que trabalharam voluntariamente contribuindo para difusão da cultura local e regional. O Carneiro de Ouro, é uma divertida comédia que acontece no Cariri paraibano e fará a alegria de todas as pessoas no dia 09 de fevereiro, às 19:00 hs, no Ginásio de Esportes “ O POVÃO”.

Na solenidade de lançamento será comemorado o aniversário de 1 ano da ACCON, entrega dos certificados da Oficina de Cinema realizada em 2007 pelo Cineasta Torquato Joel (COEX - UFPB), a entrada para assistir ao filme será de R$1,00 e toda a renda é destinado aos Projetos Culturais da Associação Cultural do Congo no exercício de 2008.

Não só o Diretor José Dhiones, como toda a produção, esperam um público fervoroso na grande exibição que fará parte da história do Cariri, divulgando o potencial turístico e cultural da região.
Postado por: jacquelline-oliveira 16:34:22
FONTE - cariri.online.zip.net/arch2008-01-27_2008-02
Breve Biografia do Diretor: José Dhiones nasceu na Cidade de Congo, interior da Paraíba, em 27 de junho de 1986. Começou sua carreira no cinema em 2006, reunindo um grupo de jovens da cidade e formando a ACCON – Associação Cultural do Congo. Sem nenhuma experiência em audiovisual, realizou seu primeiro longa-metragem “Palavras de um menino em busca de um sonho”. Em 2007, fez a oficina de cinema do Projeto Viação Paraíba que tem como idealizador o renomado cineasta Torquato Joel. No mesmo ano fez um média – metragem (O carneiro de Ouro). No ano de dois mil e oito fez o curta –metragem (Lagoa do Juazeiro – Recanto da Poesia).
18/06/2009 - QUINTA – TARDE
CORAÇÃO REVOLUCÍONARIO – DIR: DERY ALVES – FIC., 14’, BAYEUX/PB, 2007.
MATÉRIA PUBLCADA
Fonte http://cinebairro.blogspot.com/2007/09/curta-metragem-produzido-pela-equipe-do.html
CORAÇÃO REVOLUCÍONARIO LEVA UM DOS PRINCIPAIS PRÊMIOS NO II JAMPAVIDEO "MELHOR ATOR" PARA THIAGO RODRIGUEZ.O NOSSO CURTA "CORAÇÃO REVOLUCIONARIO" LEVOU NA NOITE DA ULTIMA SEXTA FEIRA DIA 31 DE AGOSTO, UM DOS PREMIOS PRINCIPAIS DO II JAMPAVIDEO FESTIVAL DE CURTAS METRAGEM PROMOVIDO PELO SESC-PB.
"THIAGO RODRIGUEZ"LEVOU O TROFÉU DE MELHOR ATOR PELA ATUAÇÃO MAJESTOSA EM UM CURTA DE ROTEIRO DELE E DIREÇÃO DE "DERY ALVES"
“ESTAMOS FELIZES E DEDICO ESSE PRÊMIO A TODOS QUE ACREDITARAM E EM ESPECIAL A DOIS CARAS: DERY ALVES QUE DIRIGIU O CURTA E TAMBEM FILMOU PASSANDO POR CIMA DAS ADVERSIDADES QUE ENFRENTAMOS, DE PEGAR UM ROTEIRO COMPLEXO ESCRITO POR MIM EM 2004 E AGRADEÇO TAMBEM AO GRANDE ATOR LEONARDO MEDEIROS, O QUAL ADIMIRO COMO ATOR NACIONAL(FILMES:CABRA-CEGA E NÃO POR ACASO) E AO PESSOAL DO BAIRRO DE TAMBAY NA CIDADE DE BAYEUX QUE SEMPRE ACREDITOU NO NOSSO PROJETO(FAMÍLIA, AMIGOS) ESSE PRÊMIO É PRA TODOS VOCÊS E SAIBAM QUE O CONQUISTAMOS MESMO SEM GRANDES RECURSOS E CONCORRENDO COM QUASE 40 CURTAS PARAIBANOS, TODOS POR SINAL DE MUITA QUALIDADE. CHEGAMOS E CONTINUAREMOS A CAMINHAR EM BUSCA DO SOL, OUTROS VIRÃO!!!!!”
QUEM QUISER O CURTA PARA EXIBIÇÕES EM CINECLUBES É SÓ LIGAR: 83 88136984 (THIAGO) OU cinebairro@hotmail.comQuem for da cidade de BAYEUX é so ir na casa de DERY e marcar uma locação gratuita(83) 32323637 (DERY)

O APÓSTOLO DO SERTÃO – DIR: LAÉRCIO FILHO – DOC., 20’, APARECIDA/PB, 2008.
MATÉRIAS PUBLICADAS
FONTE SITE DO REVELANDO SO BRASIS 25/08/2008 - 09:17
O documentário registra os feitos do Dr. José Rodrigues Ferreira considerado um dos maiores empreendedores do Sertão paraibano. Nascido em Nova York, EUA, Dr. Ferreira, como era popularmente conhecido, desenvolveu na sua Fazenda Acauã, município de Aparecida – PB, nos anos 30 a 50, uma série de experimentos no campo da agricultura, da pecuária, da educação e foi pioneiro no sertão a implantar a doutrina espírita, conseguindo dar assistência aos doentes mentais que o procuravam na sua fazenda, onde o mesmo criou uma espécie de casa de recuperação espiritual.
O Vídeo é patrocinado pelo Fundo de Incentivo à Cultura Augusto dos Anjos, do Governo do Estado da Paraíba e tem o Roteiro e Direção de Laercio Filho, Produção de J. Franca, Direção de fotografia de João Carlos Beltrão e a participação especial do ator Francisco Hernandez como Dr. Ferreira, e depoimento do escritor Ariano Suassuna.
DVD com o documentário O Apóstolo do Sertão já se encontra a venda - Autor(es) - Laercio Filho (PB)
O DVD com o documentário O Apóstolo do Sertão do diretor Laercio Filho já se encontra a venda a disposição dos interessados pelo telefone 83.9112.2515 ou pelo e-mail laercinhopt@hotmail.com.
da Redação - Publicado em 25/08/2008 às 17:06


CAPA DE CHUVA – DIR: ZITO JR –FIC., 14’ - SUMÉ/PB, 2008.
SINOPSE: Num cantinho isolado do Cariri paraibano, uma família mora e sobrevive a custo de muito trabalho, enfrentando todas as adversidades. Um dia, o pai retorna com alguns presentes para os filhos: para os mais novos, brinquedos populares, e para o mais velho, uma capa de chuva, presente inusitado para quem vive no sertão.
ROTEIRO, DIREÇÃO E PRODUÇÃO: ZITO JR
FONTE: gazetaonline.globo.com/_conteudo/2008/11/3073
Capa de Chuva, de Zito Nunes de Siqueira Júnior
Fotos: Arquivo Revelando os Brasis



Parte da equipe técnica. FONTE revelandoanotres.blogspot.com
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MANOEL INÁCIO E A MÚSICA DO COMEÇO DO MUNDO – DIR: LEONARDO ALVES – SOUSA/PB - DOC., 15’, 2008
Tradição no sertão
O documentário “Manoel Inácio e a Música do Começo do Mundo”, de Leonardo Alves, retrata o grupo Os Inácios, uma das bandas cabaçais mais conhecidas do sertão da Paraíba, formada por descendentes de uma família de pifeiros (as bandas cabaçais também são conhecidas como bandas de pífanos).
Atualmente, a banda Os Inácios está fora de atividade devido ao falecimento da esposa de Seu Manoel Inácio, que faleceu em janeiro deste ano, e é um exemplo dessa manifestação cultural. Ele costumava dizer que a música tocada pelas bandas cabaçais era a mais antiga do mundo.
Leonardo foi bolsista de um projeto de pesquisa da Universidade Federal de Campina Grande que mapeou 18 bandas cabaçais, três delas em São José de Piranhas (os grupos São João Batista, São Sebastião e Os Inácios).
Conheça São José de Piranhas - Ano de criação: 1885 - Onde fica: sertão paraibano, a 401km de João Pessoa - População: 18.033 habitantes - Área: 677km²Economia: pecuária e serviços
História: Presume-se que o território onde se localiza São José de Piranhas foi constituído por antigas sesmarias, sendo povoado pelos fazendeiros de Piancó que ali se estabeleceram no início do século 18. A povoação recebeu o nome de São José de Piranhas por localizar-se às margens do Rio Piranhas.
As bandas de pífanos: As bandas cabaçais são formadas, geralmente, por quatro integrantes: dois pifeiros e dois percursionistas. Os músicos utilizam tambores e pífanos (ou pifes), que são uma espécie de flauta de bambu, executando ritmos tradicionais como marcha, caboré e valsa. Há três versões para a origem dessas bandas: a primeira é atribuída aos índios cariris, outra ao conquistador europeu, e uma terceira aponta antigos escravos como precursores dessa manifestação. Os pifeiros da Paraíba atribuem aos índios a origem da música tocada por eles. A palavra “cabaçal” tem sua origem no instrumento em forma de cabaça que os índios usavam para carregar água. Os grupos se apresentam em eventos religiosos, pagamento de promessas, casamentos, batizados, procissões, novenas e festas em geral.
www.revelandoosbrasis.com.br/revelando2/circuito2/rotas/rotas.aspx?id_circuito=35



18/06/2009 - QUINTA – TARDE
POESIA E RIMA – DIR: LUCIANO RAVEL - DOC., 19’, 2009 – MONTEIRO/PB
SINOPSE:
Documentário sobre os cantadores repentistas de Monteiro/PB.










ZITO JR À ESQUERDA E RAVEL À DIREITA

REISADO - DIR: ROMÉRIO ZEFERINO – DOC., 17’ – ZABELÊ/PB, 2007
SINOPSE
O Reisado de Zabelê é um folguedo popular constituído de cânticos, danças e dramas ligados tanto às tradições religiosas, quanto às brincadeiras de rua do povo nordestino. Em 1919 teve seu início em Zabelê (Paraíba) por iniciativa do Sr. Manoel Venceslau da Silva, mais conhecido como Manoel João, um alagoano de Nova Palmares e Mestre de Reis.

O Reisado Rumo à Constituição de Sociabilidades em Zabelê – PB - Romério Zeferino - Mestre em Etnomusicologia pela UFBA
“A construção deste trabalho faz parte de uma vivência tanto ancestral quanto atual, desse pesquisador, com as pessoas que viveram e vivem em Zabelê. Zabelê, outrora fazenda, povoado e distrito passou a ser em 1996 um município, que está localizado no Cariri Ocidental paraibano a cerca de 320 Km da Capital. Neste local é mantida a tradição do Reisado. Este é um folguedo que existe como forma de agregar pessoas, intensificar as relações coletivas e sobretudo dar aos seus participantes e pessoas da comunidade uma idéia de pertencimento ancestral na região.O Reisado é constituído de cânticos, danças e dramas ligados tanto às tradições das Festas da Igreja Católica quanto às brincadeiras de rua executadas por seus personagens. Em 1919 teve seu início em Zabelê por iniciativa do sr. Manoel Venseslau da Silva, mais conhecido como Manoel João, um alagoano de Nova Palmares e Mestre de Reis que, ao migrar para o povoado de Zabelê, casou com Maria das Dores da Conceição, filha de Manoel Martins e Joaquina Maria da Conceição, residentes no então povoado.Sendo de característica eminentemente oral, grande parte das cantigas de cunho profano lembram a vida no litoral ao falarem do mar, da praia, do pescador, desta forma solidificando a ligação ancestral com o sr. Manoel João. Por outro lado, existem cantigas de cunho religioso louvando tanto a santos da igreja quanto aqueles considerados, enquanto tais, pelo povo nordestino. (...)”
Breve Biografia do Diretor Romério Zeferino
Gosto de coisas como tomar banho de açude, passear no mato, assistir filmes, ler livros, tocar violão, dançar, ouvir músicas, sonhar por um mundo melhor, estar perto de minhas filhas, navegar na net, de sentir o cheiro do cariri paraibano (lembra momentos bons de minha infância), gosto de andar contra o rebanho, não sou religioso, gosto de convesar com velhos e crianças, minha companheira tem sido tudo o que tem sonhado para um convívio harmonioso a dois . Acredito que a vida sempre poderá ser melhor. FONTE: http://romeriozeferino.blogspot.com/
COCO DE RODA – ZONA RURAL DE QUEIMADAS – DIR: RONILDO CABRAL E SMCULT – DOC., 12’ – QUEIMADAS/PB, 2009
SINOPSE:
Resgate cultural da dança de coco de roda em plena Zona Rural de Queimadas, no Cariri paraibano, feito pela Secretaria Municipal de Cultura daquela cidade.


MATÉRIA PUBLICADA
“Em nosso estado, percebe-se nos últimos anos um aumento significativo de manifestações coletivas de produções culturais, tanto nas zonas urbanas quanto nos arredores das maiores cidades. nosso projeto objetiva identificar os locais de produção deste tipo de trabalho artístico, a fim de estudar os percursos trilhados pelos grupos incentivadores e realizadores destas práticas, seus mecanismos de estruturação interna, seus modos de realização dos eventos artísticos, o cabedal de conhecimento dos partícipes quanto ao tipo de arte que produz ou reproduz e como estão sendo recebidos estes novos grupos dentro e fora de seu local de origem. além do reisado de nova roupagem, foco precípuo de nossa pesquisa, abordaremos as demais formas de manifestação cultural encontradas em nosso espaço de abragência, dentre as quais o teatro popular, o coco de roda, a dança caiana, a literatura de cordel e o conto fantástico de transmissão oral. inicialmente centramos nosso trabalho no aprofundamento da investigação bibliográfica pertinente ao tema; em seguida buscamos estudar in loco as manifestações artísticas de nosso interesse, procedendo a realizações de filmagens, entrevistas com participantes ativos e com receptores de tais manifestações, confrontando estes trabalhos com as formas primitivas, de tradição européia, que os originaram.”
Rosângela de Melo Rodrigues e Ronildo Cabral de Sousa







ÁGUAS DE MARÇO – KENNEL RÓGIS – VIDEOCLIPE, 3’ – COREMAS/PB, 2008

SINOPSE

A música homônima de Tom Jobim tem como pano de fundo as águas plácidas do Açude Coremas e as pessoas do seu entorno.
O Açude de Coremas-PB, tem sua capacidade de acumulação somada num único sistema integrado em 1.358.000.000 m³, ficando hoje em terceiro lugar, tendo ocupado por longos 18 anos, o posto de maior do Brasil.
Denominado Estevam Marinho, em homenagem a um dos engenheiros participantes da obra, foi considerado o maior do Brasil desde seu término em 1943 até a inauguração do açude de Orós-CE em 1960, esta outra barragem gigante recebeu o nome do Pres. Juscelino Kubistchek de Oliveira(1902-1976), e a sua capacidade é de 2.100.000.000 m³.Porém em 1983, foi inaugurado o maior de todos, o açude de Açu-RN, que recebeu o nome do Engº Armando Ribeiro Gonçalves, a sua capacidade é de 2.400.000.000 m³. As águas do sistema Coremas-Mãe Dágua, desaguam neste.










ENGANADO PELO DIABO – DIR: PEQUENO – FIC., 19’- MANAÍRA/PB, 2008

Homem ambicioso é ludibriado pelo diabo que lhe promete riquezas em troca de algumas tarefas.

II MOSTRA INTERESTADUAL DO AUDIOVISUAL PARAIBANO - PB/RJ

SANHAUÁ – DIR: ELINALDO RODRIGUES – DOC., 52’, JOÃO PESSOA/PB, 2009
SINOPSE:
Um rio que congrega metáforas da passagem do tempo, da vida e da morte, e simboliza as dimensões líricas e dramáticas da relação do homem com a natureza nas grandes cidades. Essa é a abordagem central do documentário “Sanhauá”, uma produção da Canário Filmes, premiada pelo Concurso DOCTV IV, que parte de uma incursão pelo universo do principal rio da cidade de João Pessoa (PB), e sugere reflexões que vão além das fronteiras geográficas do tema e dos limites estéticos do documentário didático. Com direção de um dos mais atuantes representantes da nova geração de documentaristas paraibanos, “Sanhauá” trata de um rio onde se interpenetram figurações do presente, do passado e do futuro, representadas pelos diversos elementos nele constituídos: ruínas, embarcações, ilhas, manifestações populares, histórias, lendas, urbanidade, águas, memórias, seres, mitologias e imagens atemporais. Guiado por uma temporalidade poética, “Sanhauá” transita entre os recortes oníricos da paisagem, com seus encantos e dramas sócio-ambientais.
RELEASE
Rio Sanhauá é tema do primeiro documentário em alta definição da Paraíba
“Sanhauá”, o primeiro documentário em formato digital de alta definição da Paraíba será lançado oficialmente no dia 3 de junho, às 20h, no teatro Santa Roza, em João Pessoa. O filme, que representa o Estado no programa DocTV IV, do Ministério da Cultura, traz o rio como personagem central. As gravações foram realizadas no período de novembro a dezembro de 2008, especialmente nos trechos do rio que banham a região metropolitana de João Pessoa. Destaque para o antigo bairro do Varadouro, o mais antigo da cidade; bem como em comunidades de pescadores e ilhas fluviais que compõe um universo ainda pouco conhecido, mas de grande importância histórica e ambiental para a capital paraibana.
Dirigido pelo jornalista e documentarista Elinaldo Rodrigues, o filme com 52 minutos de duração, reúne em co-produção com o autor, a produtora Canário Filmes, TV UFPB e ABEPEC - Associação Brasileira de Emissoras Públicas Educativas e Culturais. Na região, o DocTV tem o apoio do Banco do Nordeste do Brasil.
Enfim, Sanhauá transita entre a contemplação lírica do lugar, com sua beleza paisagística, que é uma permanente fonte de inspiração artística e turística, e o registro da precariedade sócio-ambiental que oprime as comunidades locais e a própria natureza.
Para o autor e diretor da obra, “trata-se de um universo onde se interpenetram figurações do presente, do passado e do futuro, representadas pelos diversos elementos nele constituídos: construções e embarcações primitivas e modernas, manifestações populares, histórias, lendas, águas, memórias, seres, mitologias e imagens atemporais”.
No contexto das manifestações populares, o filme transita entre o profano e o religioso registrando, por exemplo, a dança do Coco de Roda na comunidade de Forte Velho e a procissão de pescadores (ritual católico realizado anualmente no dia 8 de dezembro), entre o Varadouro e a “Ilha da Santa”.
A despeito do registro paisagístico, o filme não se detém a uma abordagem meramente descritiva ou didática do ambiente. “O desafio foi desenvolver uma abordagem que tratasse do tema como um símbolo universal, afinal, as águas do rio estão interligadas com outro rio (o Paraíba), que por sua vez deságua no mar; portanto, ele vai além das fronteiras geográficas”, reflete Elinaldo. “Além disso, as condições a que são submetidas o rio Sanhauá são idênticas ao que ocorre em qualquer rio urbano do mundo”, acrescenta.
Elinaldo ressalta ainda que desde o início, “o projeto foi se delineando no sentido de uma proposta estética e poética centrada nos recursos que são os fundamentos da linguagem audiovisual, buscando uma proximidade com a narrativa experimental”.
Entre fragmentos de poemas de Bertold Brecht, Lúcio Lins, Políbio Alves e Dante Alighieri, além da acuidade fotográfica, primou-se também pela captação e construção de sonoridades afins com o tema (sons da água, do vento e sonoridades urbanas etc) que realçam o sentido de contemplação ou o mergulho onírico no universo temático.
Por falar em som, a trilha sonora de “Sanhauá” conta com a obra do grupo Jaguaribe Carne, que tem à frente o multi-artista Pedro Osmar, cujo experimentalismo na criação musical conjuga-se perfeitamente com a proposta do filme. Além das obras pré-existentes do Jaguaribe Carne, o filme conta com o cantor e compositor Parrá, personagem popular do bairro do Varadouro, numa participação ao vivo; bem como o saxofonista Jurandy do Sax, tocando o “Bolero de Ravel” na praia (pluvial) do Jacaré (ritual que ele já repetiu mais de mil vezes durante o por-do-sol).
Dos personagens escolhidos entre moradores e artistas cujo trabalho está relacionado com o Rio Sanhauá, o foco principal são as ações e pontos de vista sobre o lugar captados na essência dos depoimentos. Entre eles, figuras renomadas como o fotógrafo Gustavo Moura (que também assina o still do filme) e o escritor Políbio Alves.
O DOCTV é um programa que articula investimentos públicos, produção independente e TVs Públicas. Essa edição teve 54 vencedores, dentre 665 inscrições de 25 estados brasileiros, mais o Distrito Federal.
Pesquisa, Roteiro e Direção: Elinaldo Rodrigues - Coordenação de Produção: Carlos Canário
Produção Executiva e Assistente de Direção: Iara Bezerra - Direção de Fotografia: João Carlos Beltrão
Edição: Shirley Martins - Edição e Finalização de Som: Guga S. Rocha
Trilha Sonora: Jaguaribe Carne - Finalização de Vídeo e Videografismo: Ely Marques
SÉRIE DOCTV - Consulte a programação no site da TV Brasil: http://www.tvbrasil.org.br/doctv http://doctv.cultura.gov.br
FICHA TÉCNICA COMPLETA
Título: SANHAUÁ
Pesquisa, Direção e Roteiro: Elinaldo Rodrigues - Produção Executiva e Assistente de Direção: Iara Bezerra
Coordenação de Produção: Carlos Canário - Direção de Fotografia: João Carlos Beltrão
Edição: Shirley Martins - Trilha Sonora: Grupo Jaguaribe Carne - Edição e Finalização de Som: Guga S. Rocha
Finalização de Vídeo e Videografismo: Ely Marques
Personagens (Por Ordem de Apresentação): Manoel José de Brito (Seu Manoel), D. Maria da Luz, Sebastião Camelo (Bastos), Políbio Alves, Gustavo Moura, Roselena Mesquisa (Lena), José Daniel da Silva (Daniel)
Participação especial: Parrá (Cantor), Grupo de Coco de Roda de Forte Velho, Jurandy do Sax
Assistentes de Produção Ana Saraiva Bandeira e Cristhine Lucena
Câmeras: João Carlos Beltrão, Lúcio César eAderaldo Jr.
Assistentes de Câmera: Lúcio César, Aderaldo Jr. E Isaac Panguá
Som Direto: Guga S. Rocha, Bernardo Hennys e Irapuan Sobral
Eletricista: Lúcio César - Still: Gustavo Moura - Maquinistas: Américo Severino dos Santos, Luís Augusto e Emerson
Minutagem: Cristina Martins - Tratamento Fotográfico (Arquivo): Alessandra Fontes
Técnicos de Edição: Thiago Marques, Rafael Monguilhott, Ely Marques e Kleyton Lopes
Finalização de Imagem: Ely Marques - Tradução: Flávio Dieonel Baistrocchi (Espanhol), David Stock e Raquel de Amorim (Inglês)
Atores (Scalla Show): Adailton Lopes, Antônio dos Santos (Chuá), Denise Galbínio, Evaldo Silva, Francijane Cavalcante, Marcelo Almeida, Marcelo Trajano, Sanzia Márcia, Tarcísio Pereira, Tatianne Gaião
Músicas do Jaguaribe Carne:
Apitos (Pedro Osmar), Aboiando a Vaca Mecânica (Pedro Osmar), Tirando Abacates com Déo (Pedro Osmar), Reco-Reco (Pedro Osmar), Aboiando o Peixe-Boi / Horror (Pedro Osmar e Águia Mendes), Passarinhos de um Repente para Viola (Pedro Osmar), Sotaque de Pindaré (Paulo Ró)
Músicas Incidentais
“Bolero de Ravel” (Autor: Ravel / Intérprete: Jurandir do Sax); “Doido da Paraíba” (Autor: Livardo Alves / Intérprete: Parrá)
Poemas (Fragmentos)
1ª Cartela: Bertold Brecht, 2ª Cartela: Fala do Segundo Náufrago (Lúcio Lins), 3ª Cartela: Varadouro (Políbio Alves)
4ª Cartela: A Divina Comédia (Dante Alighieri)
Imagens de Arquivo (Filmes):
Ilha da Restinga (Machado Bitencourt), Romeiros da Guia (João Ramiro Mello e Vladimir Carvalho)
Imagens de Arquivo (Fotografias): Acervo Gilberto Stuckert, Acervo Arion Farias
Telecinagem: João Carlos Beltrão
Mini-biografia do Diretor Elinaldo José Rodrigues Email: elinaldojrodrigues@yahoo.com.br
Formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba (1992), com Especialização em Jornalismo Cultural pela FIP/PB(2005). Atua desde 1991 nas áreas de jornalismo, fotografia e vídeo, com experiência em reportagem, editoria cultural, direção e produção de documentários. É autor do livro A Arte e os Artistas da Paraíba (Editora Universitária – UFPB, João Pessoa, 2001). Dedica-se à produção e ao estudo do audiovisual desde 1992 quando realizou o documentário Tupãn – A Fúria do Sol (Umatic, 15’), trabalho exibido em rede nacional pela TVE e no International Vídeo and Film Festival da ECO 92. Produziu e dirigiu o vídeo-experimental O Equilibrista (VHS, 1993) e o documentário Música Instrumental na Paraíba (Super-VHS, 1994) - um painel da produção musical instrumental paraibana; e fez a edição fotográfica do vídeo Ágora (12’, Umatic, 1995), de João Lobo; coordenou o levantamento do acervo do cineasta Machado Bitencourt e a mostra em sua homenagem realizada em 1999, em João Pessoa. Integrou a comissão de seleção da Mostra Competitiva de Vídeos do Festival Nacional de Arte (Fenart-2005), em João Pessoa. Em 2007 realizou o vídeo-documentário “Oliveira de Panelas – Temas de uma vida” (DV, 27min, 2007) e “Brincantes Visionários”, média metragem sobre as manifestações da cultura popular no Bairro dos Novais, em João Pessoa, conquistando os prêmios de Melhor Produção Independente e Prêmio BNB do Fest Aruanda-2007. Em 2009 finalizou o documentário longa-metragem “Zé Ramalho – O Herdeiro de Avôhai” (DV, Doc, 120 min, 2009) e o média-metragem “Sanhauá” (HD, Doc, 52 min, 2009) - projeto contemplado pelo programa DOC-TV do Ministério da Cultura em parceria com a TV UFPB e o Banco do Nordeste do Brasil).
No jornalismo, atuou como repórter e editor de cultura nos principais jornais da Paraíba, além de realizar trabalhos free lancers para a revista Caminhos da Terra. Atualmente edita o “Mapa Guia Turístico Cultural Made in PB” e coordena o site www.janelacultural.com.br
PAOLA – DIR: EDUARDO CHAVES – DOC., 15’, CALDAS BRANDÃO/PB, 2004
SINOPSE:
A cidade de Caldas Brandão é considerada pelo IBGE como um aglomerado rural. Esta localidade, de cerca de 1800 habitantes, é cenário para o documentário realizado em vídeo digital. Recheado de depoimentos de moradores da cidade, o vídeo busca o cotidiano de José Bento dos Santos, filho de agricultores e que resolveu que deveria mudar seu nome para Paola e viver ''...como mulher''. Relata ainda experiências e considerações sobre as duras condições de vida de Paola e dos membros da localidade.
FICHA TÉCNICA
Direção: EDUARDO CHAVES
Tipo:Documentário
Formato:Vídeo (Hi-8)
Ano Produção:2004
Origem:Brasil (PB)
Cor / PB:cor
Duração:15 min.

FONTE: http://www.curtagora.com/filme.asp?Codigo=5635&Ficha=Completa

O CÃO SEDENTO – DIR: BRUNO DE SALES – FIC., 10’, JOÃO PESSOA/PB, 2005

SINOPSE:
Em 1970, uma série de roubos de carros abala João Pessoa. O serial killer rouba, mata e queima suas vítimas, sem derramar uma gota de sangue.





FICHA TÉCNICA
Direção: Bruno de Sales Roteiro: Bruno de Sales e ShikoElenco: Liuba de Medeiros,Ricardo Emmanuel, Buda Lira, SaulCarvalho, Jéssica, Túlio Flávio,Zackarias NepomucenoEmpresa(s) Co-produtora(s): Las LuzineidesProdução Executiva: AnaBárbara Ramos e Cristhine LucenaDireção Fotografia: João Carlos BeltrãoMontagem/Edição: Daniel MonguilhottTécnico de Som Direto: Francisco Sales e Osman AssisSound Designer: Igor CabralDescrições das Trilhas: TRILHA MUSICAL Zackarias Nepomuceno
DADOS TÉCNICOS
Suporte de Captação: 16mmSuporte de Projeção: Informação não disponívelJanela de projeção de película: 1:1.33Janela de projeção de vídeo: Não DisponibilizadaProduto Final do Telecine: A obra não possui telecineCURRÍCULO DO FILME
Prêmios: - Melhor trilha sonora para curta-metragem no 12º Vitória Cine Vídeo [dezembro 2005]- Melhor Direção em 16mm no 38º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e prêmio incentivo do - Ministério da Cultura para melhor direção [novembro 2005]- 2º lugar geral no Festival de cinema CURTA NATAL MADA [maio 2005]- Melhor Direção e montagem para curta-metragem 16mm no CINE PE 2005 ? Festival do Audiovisual [abril 2005]
ÁGUA BARRENTA – TIAGO PENNA, FIC., 14’, JOÃO PESSOA/PB, 2009.’

MATÉRIAS PUBLICADAS
Filmagens do curta ‘Água Barrenta’ movimenta ruas da Capital
As filmagens do curta-metragem de ficção "Água Barrenta", que tem direção de Tiago Penna continuam, durante toda esta semana, a movimentar a cidade de João Pessoa. Com um suporte e equipe técnica que
não deve em nada às produções nacionais, o filme é produzido em parceria com a Associação Brasileira de Documentaristas – seção Paraíba (ABD-PB), através do patrocínio do Fundo de Incentivo à Cultura Lei Augusto dos Anjos.
Trata-se da estória de um grupo de meninos de rua que desperta no meio de uma praça fazendo uso da cola de sapateiro. A criança mais nova – de apenas 6 anos –, mostra-se entristecida e passa a chorar.
Equipe de filmagens na orla de Tambaú
Questionada pela razão do choro, confessa que aquele dia é o seu aniversário, e que está triste por nunca ter tomado Coca-Cola. A partir de então o grupo de amigos parte, pelas ruas da cidade, determinado a concretizar o sonho do – assim chamado por eles –, "menor". Para dar início às filmagens envolvendo jovens e crianças, algumas medidas jurídicas foram necessárias, e uma das mais importantes foi o requerimento de um Alvará junto ao Juizado da Infância e da Juventude, que autoriza a produção do filme a trabalhar com jovens menores de 18 anos. "Toda a documentação já foi entregue ao Juizado, que deu parecer positivo na semana. Além disso, também contamos com o acompanhamento do Conselho Tutelar e da Curadoria da Infância e da Juventude", observa Márcio Maranhão, advogado que está orientando a produção do filme. Para que o Alvará fosse concedido, o Juizado solicitou declarações do FIC, de identificação de todos os jovens – assim como autorização de pais e responsáveis, e um plano de intervenção psicológica apresenta por uma psicóloga infantil. Água Barrenta está envolvendo mais de 40 pessoas em cada cena. São técnicos, assistentes, diretores, colaboradores, atores principais, coadjuvantes e figurantes; mirins, jovens e adultos. Uma verdadeira parafernália de equipamentos, fios, microfones e luzes completam o set de filmagem que se forma em cada lugar que chega o caminhão baú da equipe de produção. As filmagens encerram-se no dia 19 de janeiro.
Cinematografia paraibana - O projeto aprovado pelo FIC objetiva ainda fomentar a atividade cinematográfica na Paraíba, compondo sua equipe quase que integralmente por técnicos locais, "e preparando artistas infanto-juvenis de camadas populares, dando-lhes uma formação básica no fazer audiovisual, e inserindo-as no efervescente mercado de trabalho artístico local. Além de ser uma oportunidade para que novos realizadores possam se introduzir na atual produção cinematográfica paraibana", completa Penna.
Já o advogado do filme, Márcio Maranhão, soma a essa fomentação, a importância do papel social a que ele se pretende. "Com esse filme, há a oportunidade desestimular, por exemplo, a mendicância de tantos jovens que vivem em situação de risco social por aí, além do fortalecimento da noção de cidadania", conclui.
Água Barrenta tem Tiago Penna na direção geral e Drica Soares na produção executiva. A direção de fotografia fica por conta de João Carlos Beltrão, o artista multimídia Shiko na direção de arte, Sebastião Formiga na preparação de elenco.
Redação com Assessoria 2009-06-02 - 09:19:53 FONTE http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.wscom.com.br/anexos/imagens/noticias/ 11:29 14.01.2008
TEMPO VIVO DA MEMÓRIA – DIR: LAÉRCIO TEODORO – 27, JOÃO PESSOA/PB, 2009
SINOPSE:
Qual o significado do passado para a vida das pessoas? Podemos encontrar a resposta para este questionamento na relação que os indivíduos mantêm com suas memórias. Lembrar, guardar, esquecer..., fazem parte do nosso cotidiano e da dinâmica da memória.
Em alguns momentos as memórias são estimuladas e saem das mentes, dos diários, das cartas, dos objetos, das gavetas. Lugares que também podem aprisioná-las para sempre. Encontramos indivíduos, que podem ser qualquer um de nós, pois todos trazem uma carga do passado em si.
Relações prazerosas, nostálgicas, mas também angustiantes e conflituosas. O passado se revela de formas singulares nas singularidades que é cada um.
Personagens abrem seus espaços de memórias e mostram suas formas de se inscreverem no tempo, como um casal de idosos, um portador de Síndrome de Down e a “senhora do rádio antigo”, que moram em um mesmo povoado. Ou personagens que se encontram em um cemitério no dia de Finadas e trazem vida às memórias de seus entes.

NA LATA – DIR: AFONSO BARBOSA E ENVER CABRAL – DOC., 14’, JOÃO PESSOA/PB, 2009.
SINOPSE: José é um catador de lixo que vive numa favela localizada na capital da Paraíba. Ele trabalha os sete dias da semana no intento de sustentar sua família, percorrendo com seu carro de mão as ruas da cidade. O documentário mostra o trabalho desse brasileiro que, apesar das dificuldades que enfrenta, entre elas, os problemas de saúde que possui, traz consigo uma maneira muito peculiar de ver a vida.
Direção, Produção e Roteiro – Afonso Manoel da Silva Barbosa e Enver José Lopes Cabral
Argumento, Montagem e Edição - Afonso Manoel da Silva Barbosa e Enver José Lopes Cabral
Fotografia e Câmera - Afonso Manoel da Silva Barbosa e Enver José Lopes Cabral








1500 – CIRCULAR – CHICO SALES – DOC., 14’, JOÃO PESSOA/PB, 2009.

MATÉRIA PUBLICADAS
FONTE: www.wscom.com.br/noticia/noticia.jsp?idNotici... 09:01 17.03.2009
Chico Sales lança curta-metragem na Usina Cultural Energisa
Sesc As duas produções foram realizadas durante os meses de agosto e novembro de 2008
O videasta Chico Sales lança nesta quinta-feira (19), na Usina Cultural Energisa, a partir das 20h, o vídeo documentário de curta-metragem “1500 Circular”. Na oportunidade Sales também exibirá o inédito “N.E.G.O.”, onde divide a direção com Mayk Nascimento.
A entrada é gratuita. As duas produções foram realizadas durante os meses de agosto e novembro de 2008 na cidade de João Pessoa. Neles, Sales revela seu olhar sobre a capital paraibana a partir de aspectos distintos.
Em 1500 Circular, o diretor percorre a cidade através da linha de ônibus 1500 Circular, que atravessa 23 bairros da capital, a exemplo de Mangabeira, Oitizeiro, Jaguaribe, Costa e Silva, Manaíra, Valentina e Geisel.
“Por circular por dois extremos da cidade - da periferia do Costa e Silva aos luxuosos edifícios residenciais de Manaíra, neste ônibus podemos obter uma visão ampliada dos diversos aspectos da urbanidade pessoense, e das desigualdades sociais que a permeiam”, observa o diretor.
O embarque para esta viagem acontece no Mercado Público de Mangabeira. Dali seguimos junto com o diretor. Sales circula por João Pessoa e nos mostra a urbanidade da cidade e as milhares de pessoas que por toda a capital dependem quase que exclusivamente da linha 1500 Circular para se deslocar de casa para outros lugares.
“Fluidez e espontaneidade são os dois elementos principais do documentário “1500 – Circular”: a fluidez imagética da viagem – o movimento, o deslocamento, o percurso, as imagens que transcendem a janela do ônibus; e a espontaneidade das pessoas que nele circulam – suas visões de mundo, suas manifestações, a diversidade, o olhar para fora do veículo, o pensar na vida”, enfatiza Sales.
E é imerso no espaço/tempo dessa linha, dentro/fora do ônibus que fluem variados cenários urbanos. Os passageiros viajam em seu pensar/viver cotidiano. Dentro do ônibus e com uma câmera na mão, o diretor se transforma em mais um passageiro que direciona seu olhar na perspectiva do outro, do motorista e todos que estão em “trânsito”.
Esse olhar nos mostra uma cidade urbana ainda sonho de prosperidade para aqueles que vem do interior da Paraíba. Uma cidade de contrastes, onde se confrontam paisagens distintas, a exemplo da Avenida das Trincheiras em Jaguaribe e da Avenida Epitácio Pessoa.
“Se pretende, através do percurso natural desta linha de ônibus, visualizar uma forma nova de apreciar as paisagens urbanas que passam pela janela do veículo, e apresentar uma visão diferente de como as pessoas pensam sobre suas vidas inseridas no cotidiano da cidade de João Pessoa”, conclui o diretor.
Em 1500, Sales circula por histórias tão íntimas que não tem rostos e por tantos rostos que não tem nomes. É o encontro do efêmero com o inevitável. É como diz o escritor francês Charles Baudelaire no soneto A Uma Passante: “Não sabes aonde vou, eu não sei aonde vais”.
FONTE: www.ladonorte.net
Escrito por Divulgação 17-Mar-2009
O videasta Chico Sales lança nesta quinta-feira (19), na Usina Cultural Energisa - João Pessoa, a partir das 20h, o vídeo documentário de curta-metragem “1500 Circular”. Na oportunidade Sales também exibirá o inédito “N.E.G.O.”, onde divide a direção com Mayk Nascimento.
A entrada é gratuita. As duas produções foram realizadas durante os meses de agosto e novembro de 2008 na cidade de João Pessoa. Neles, Sales revela seu olhar sobre a capital paraibana a partir de aspectos distintos.Em 1500 Circular, o diretor percorre a cidade através da linha de ônibus 1500 Circular, que atravessa 23 bairros da capital, a exemplo de Mangabeira, Oitizeiro, Jaguaribe, Costa e Silva, Manaíra, Valentina e Geisel.“Por circular por dois extremos da cidade - da periferia do Costa e Silva aos luxuosos edifícios residenciais de Manaíra, neste ônibus podemos obter uma visão ampliada dos diversos aspectos da urbanidade pessoense, e das desigualdades sociais que a permeiam”, observa o diretor.O embarque para esta viagem acontece no Mercado Público de Mangabeira. Dali seguimos junto com o diretor. Sales circula por João Pessoa e nos mostra a urbanidade da cidade e as milhares de pessoas que por toda a capital dependem quase que exclusivamente da linha 1500 Circular para se deslocar de casa para outros lugares.“Fluidez e espontaneidade são os dois elementos principais do documentário “1500 – Circular”: a fluidez imagética da viagem – o movimento, o deslocamento, o percurso, as imagens que transcendem a janela do ônibus; e a espontaneidade das pessoas que nele circulam – suas visões de mundo, suas manifestações, a diversidade, o olhar para fora do veículo, o pensar na vida”, enfatiza Sales.E é imerso no espaço/tempo dessa linha, dentro/fora do ônibus que fluem variados cenários urbanos. Os passageiros viajam em seu pensar/viver cotidiano. Dentro do ônibus e com uma câmera na mão, o diretor se transforma em mais um passageiro que direciona seu olhar na perspectiva do outro, do motorista e todos que estão em “trânsito”.Esse olhar nos mostra uma cidade urbana ainda sonho de prosperidade para aqueles que vem do interior da Paraíba. Uma cidade de contrastes, onde se confrontam paisagens distintas, a exemplo da Avenida das Trincheiras em Jaguaribe e da Avenida Epitácio Pessoa.“Se pretende, através do percurso natural desta linha de ônibus, visualizar uma forma nova de apreciar as paisagens urbanas que passam pela janela do veículo, e apresentar uma visão diferente de como as pessoas pensam sobre suas vidas inseridas no cotidiano da cidade de João Pessoa”, conclui o diretor.Em 1500, Sales circula por histórias tão íntimas que não tem rostos e por tantos rostos que não tem nomes. É o encontro do efêmero com o inevitável. É como diz o escritor francês Charles Baudelaire no soneto A Uma Passante: “Não sabes aonde vou, eu não sei aonde vais”.

Sobre o diretor: Chico Sales dirigiu seu primeiro vídeo de curta-metragem em 2007. O vídeo foi seu projeto de conclusão de curso de Comunicação Social na UFPB: “Renovatório”, onde revisita obras do ciclo Super 8 na Paraíba e analisa os principais temas investigados pelo cinema paraibano do início nos anos de 1980.
Desde 2005 trabalha no Ponto de Cultura Urbe Audiovisual, onde também ministrou oficinas de cineclubismo e audiovisual. Foi assistente de som dos filmes Cão Sedento, de Bruno de Sales em 2005; e no Meio do Mundo, de Marcus Villar, em 2007.
Desde este ano vem procurando se afirmar com uma produção mais autoral através de projetos como o vídeo Catador de Estrelas Cadentes gravado na Chapada Diamantina (BA), onde ele faz uma viagem a ciência do reino vegetal. O vídeo foi vencedor nas categorias de Melhor Vídeo Experimental e Melhor Fotografia, no Jampa Festival de 2008.
O projeto 1500 Circular é co-produzido pelo Ponto de Cultura Urbe Audiovisual, Associação Brasileira de Documentaristas (ABD-PB), e Núcleo de Produção Digital da Paraíba (NPD-PB). Tem patrocínio da Prefeitura Municipal de João Pessoa, através do Fundo Municipal de Cultura. O lançamento conta com apoio do SEBRAE PB, ENERGISA, e TRATO Assessoria e Produção Cultural.

FICHA TÉCNICA - 1500 CIRCULAR (16 minutos): Direção e Roteiro: Chico Sales - Produção Executiva: Ana Isaura Nogueira - Fotografia e Câmera: Victor Ramalho - Desenho de Som: Guga S. Rocha - Edição e Finalização: Jaime Du prado - Trilha Sonora: Lucazz

II MOSTRA INTERESTADUAL DO AUDIOVISUAL PARAIBANO - PB/RJ

16/06/2009 – TERÇA – MANHÃ SALÁRIO DA MORTE – DIR: LINDUARTE NORONHA, FIC., 70’, 1970.
CRÍTICAS PUBLICADAS
Fogo, O Salário da Morte José Marcelino de Sousa Neto
Muitos ainda não puderam assistir a exibição do filme "Fogo, o Salário da Morte" dirigido pelo competente Linduarte Noronha. Trata-se do primeiro longa-metragem produzido no Estado, tendo sido rodado em Pombal. Uma obra de arte que deveria ser recuperada para a alegria de muitos pombalenses, principalmente os que ainda não puderam ver e admirar o trabalho já apreciado por um grande número de cinéfilos paraibanos.
Assisti-lo também foi um sonho acalentado por mim, até que o primo José Romero Araújo Cardoso, professor adjunto do Departamento de Geografia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pelo PRODEMA da UERN, e assessor da Fundação Vingt-un Rosado/Coleção Mossoroense, residente em Mossoró (RN), conseguiu uma cópia e pude realizar este sonho. Importante seria que as gerações mais recentes conhecessem este trabalho cinematográfico paraibano e curiosamente, como bem me repassava o primo Romero, uma heróica produção local diante dos limitados recursos que se podia contar naquela época.
Realizado em 1970, tendo a produção da Cactus, empresa criada pelos competentes José Bezerra Sobrinho e W. J. Solha. Idealizado a partir do romance "Fogo" do escritor José Bezerra, falava sobre crimes de pistolagens ocorridos na região focado no drama de consciência de um matador (pistoleiro) interpretado pelo próprio W. S. Solha. Me encheu os olhos ver no filme importante elenco, composto por Balduíno Lelis, Margarida Cardoso, Ednaldo do Egito, Eliane Giardine (sobrinha de Solha tendo esta, com esse trabalho, estreado no cinema), além de uma série de atores e participantes locais. Não pára por aí a riqueza do filme, conta com a fotografia do veterano Manoel Clemente, a montagem de João Ramiro de Melo e como assistente de direção Jurandy Moura.
Sobre o filme, que na oportunidade fiz questão de assistir com a família, também mereceu destaque a trilha sonora, composta pelo maestro Pedro Santos, interpretada pela banda "Som Imaginário". Faço, daqui uma ressalva, procurei o amigo Galdino Mouta, na esperança de que pudesse gravá-la para mim mas infelizmente tomei conhecimento, que a trilha foi feita exclusivamente para o longa-metragem. É de fato uma pena. Na oportunidade, tomei conhecimento de que "Fogo, o Salário da Morte" foi concluído no final dos anos 70 (ano em que nasci) e que infelizmente em termos de bilheterias, em sua trajetória, não foi bem sucedido principalmente porque naquele tempo as pessoas não queriam mais ver filmes em preto e branco. Como se não
bastasse, o prejuízo tido pelos produtores foi incalculável, pois a obra nunca se pagou. Mas deixemos para traz o que não foi contabilizado no passado. A questão hoje poderia ser outra, não valeria a pena com recursos mais aprimorados e levando-se em conta a tecnologia presente, reeditar o filme que colocou o nosso estado no mapa cinematográfico e a cidade de Pombal na condição de cenário ideal? Muitos pombalenses, nordestinos e brasileiros ainda não conhecem o que eu não conhecia até então, antes da oportunidade concedida pelo primo José Romero Araújo Cardoso, acerca do ousado projeto cinematográfico intitulado "Fogo, o Salário da Morte". (*) José Marcelino de Sousa Neto. Historiador e radialista paraibano, natural de Pombal – PB
FONTE: http://www.marcoslacerdapb.hpg.ig.com.br/pombal/falando/art0015.htm
Um marco histórico 02 de dezembro de 2006
Mais de trinta e cinco anos depois de sua realização, "O Salário da Morte" - primeiro longa-metragem paraibano de ficção, 35mm, será lançado em DVD, na segunda-feira (4), às 21h, no Teatro Santa Rosa, durante festa organizada pelos idealizadores do filme, José Bezerra Filho e W.J. Solha.
O filme "O Salário da Morte", dirigido pelo cineasta paraibano, Linduarte Noronha, considerado um marco na história da cinematografia paraibana, foi telecinado para DVD através do patrocínio do Fundo de Incentivo à Cultura- FIC Augusto dos Anjos e da Saelpa/Celb. Na programação da noite, serão apresentados os depoimentos de W. J. Solha e José Bezerra Filho, de Linduarte Noronha e do crítico de cinema, Willis Leal. Um trailer e o "making of" do filme serão exibidos, realizado sorteios de dvd´s com a platéia, além de apresentações culturais do Quinteto Uirapuru, que executará a trilha sonora do filme, de autoria do maestro Pedro Santos; da soprano Ana Gouveia, do tenor Zé Bezerra da Paraíba e do espetáculo "Caminhos", do grupo Sem Censura Cia de Dança. A entrada é gratuita para os portadores dos convites, que estão sendo distribuídos por José Bezerra (contato: 3244-9800 e 3244 9818). No final dos anos 60, a Paraíba vivia a época do fazer cinematográfico, em razão do sucesso de alguns documentários produzidos por aqui, tendo como um dos grandes expoentes "Aruanda", do cineasta Linduarte Noronha. Foi nesta época que Zé Bezerra e W.J.Solha, dois funcionários do Banco do Brasil, da agência de Pombal (PB), conceberam a possibilidade de transformar em filme o romance "Fogo", de autoria do próprio Zé Bezerra. Uma missão bastante ousada para dois idealistas, sem know-how de produção cinematográfica, e queriam não apenas fazer o filme, mas montar uma indústria de cinema no Estado. Mas, segundo o próprio Zé Beberra, por um certo ciúme da elite pensante da capital e por influência do maestro Pedro Santos, o diretor Linduarte Noronha, que já havia concordado em dirigir o filme baseado no roteiro escritos pelos produtores, resolveu impor um novo ritmo à produção, fazendo um filme que eles queriam, com a participação de Jurandy Moura e Antônio Barreto Neto. O resultado foi uma película concebida no estilo "Nouvelle-Vague", que, de acordo com Zé Bezerra, era excelente para os críticos, mas péssimo para bilheterias. Filme gerou grande prejuízo financeiro na época Do romance "Fogo" só restou o nome dos personagens e certa semelhança com a espinha dorsal do enredo. W.J.Solha interpretou no "O Salário da Morte" um pistoleiro (copiado do famoso Joça de Cininha). A película foi o primeiro trabalho da atriz Eliane Giardini, hoje consagrada nacionalmente. O filme foi um enorme prejuízo financeiro, que Bezerra saldou, paradoxalmente, com teatro, percorrendo a Paraíba com peças como "Zé Limeira, o Poeta do Absurdo" e "Zebra, do Primeiro ao Quinto".
Hoje, passados mais de 35 anos, José Bezerra Filho diz enxergar " O Salário da Morte" com outros olhos, aprendendo a respeitá-lo como um marco histórico da cinematografia paraibana. Ele diz ter aprendido a entender que Linduarte Noronha, com uma formação em documentários e sem experiência em longa-
metragem e filme de ficção, não poderia ter realizado algo melhor. E percebeu, também, que Pedro Santos, mesmo tendo composto a excelente trilha sonora do filme, tinha uma relação equivocada do que seria uma produção destinada a sucesso de bilheteria. "Mesmo legislando em causa própria, não podemos deixar de destacar o respeito que este filme merece, como símbolo do heroísmo de dois produtores, que, com coragem e determinação, mostraram ser possível fazer na Paraíba o que parecia impossível naquela época - realizar um longa-metragem e ainda sem qualquer recurso ou incentivo oficial", conclui José Bezerra. Luiza Franco, http://www.auniao.pb.gov.br/v2/index.php?option=com_content&task=view&id=3810&Itemid=35 POMBALENSES TÊM PROJETOS CULTURAIS APROVADOS PELO FUNDO DE INCENTIVO CULTURAL AUGUSTO DOS ANJOS 10.10.2005 - Pombal(PB) A Secretária Executiva de Cultura, Cida Lobo, anunciou nesta segunda feira(03out2005), os projetos que deverão ser contemplados com recursos do Fundo de Incentivo à Cultura Augusto dos Anjos(FIC). No universo de 264 inscritos foram selecionados 48, dentre os quais a telecinagem de DVD e prensagem do filme "O Salário da Morte", primeiro longa-metragem genuinamente paraibano. "O salário da morte", dirigido pelo saudoso cineasta Linduarte Noronha, foi baseado no romance "Fogo!", de José Bezerra Filho. Rodado totalmente em Pombal, durante o ano de 1970, que além de contar em seu elenco com muitos pombalenses, a exemplo de Horácio Freitas, que teve um desempenho excelente, também revelou estrelas hoje conhecidas nacionalmente como o próprio autor Jose Bezerra Filho, e os atores WJ Solha e Eliane Giardine, que atualmente desempenha o papel da viúva Neuda, na novela global "América". Além de "O Salário da Morte", mais três projetos relacionados a Pombal foram selecionados e deverão também ser contemplados com recursos do Fundo de Incentivo a Cultura. Rivaldo de Araújo Dias foi o autor do projeto "JP Sax Dez anos", propositura que contempla o grupo musica JP Sax , que tem como um dos integrantes o músico pombalense José de Arimatéia Formiga Veríssimo, mais conhecido entre nós com Teinha de Ribinha. FONTE: http://www.obeabadosertao.com.br/v3/coluna_exibe.php?col2=12&col3=cid&col4=12
Aonde me levou mais um equívoco por Luiz Carlos Merten, Seção: Cinema, Atualidades 13:49:49. 25.03.07
Lá venho eu com minhas desculpas. Sorry, mas assim como muitos de vocês eu também acho graça em muitos de meus equívocos ou atos falhos. Ontem, cometi mais um. Postei que estava indo correndo ao CCBB para ver o documentário Hércules 56, de Sílvio Da-Rin, no É Tudo Verdade. Quebrei a cara. Era no Centro Cultural São Paulo, mas não posso me queixar. Espero que os leitores também não se queixem se, algum, por acaso, atraído pelo blog, tiver feito o mesmo caminho. Acho que terei outras oportunidades de ver o filme do Sílvio. O que vi é mais raro – O Salário da Morte, único longa de Linduarte Noronha, sobre pistoleiros de aluguel. Não teria visto, se não tivesse errado o endereço. Entrei correndo, nem conferi qual era o filme. Mas, de cara, aquela paisagem, a aridez da fotografia em preto-e-branco, vi que o programa era outro. Não sou o maior conhecedor do mundo nem de Linduarte Noronha nem da própria escola paraibana de cinema. Conheço Aruanda, claro. assisti aos filmes de Vladimir Carvalho na Paraíba, reconheço a importância de uns e outros, mas nunca fui fundo na investigação do cinema paraibano. Acho Aruanda muito interessante, mas é um tipo de documentário reconstituído, na verdade um cinema documentado, que às vezes me causa estranheza. É tudo tão detalhista e verídico e, no entanto, há ali um artifício. Muito perturbador. O Salário da Morte é ficção ou documentário? A mesma pergunta terá de ser feita quando estrear Serras da Desordem, de Andrea Tonacci, que trafega nas bordas de ambos (embora seja mais ficção). O Salário da Morte tem muita coisa ruim, ou mal encenada – as cenas de luta, a cena de sexo. Mas eu achei o rigor estilístico de Linduarte uma coisa viscontiana, com planos da paisagem nordestina, filmados em PB, que me fizeram lembrar La Terra Trema. A mãe em primeiro plano e o pistoleiro ao fundo, e no alto, recortado nas sombras da janela, Linduarte viu o clássico de Visconti, ora se viu. Ele também viu os filmes documentados de Francesco Rosi nos anos 60. Sua visão do Nordeste dos coronéis e dos pistoleiros tem algo do imobilismo da Sicília de Rosi em O Bandido Giuliano. Não acho que O Salário seja tão bom. A filha mordendo o lábio de nervosa, enquanto o irmão briga na feira, me fez lembrar, pelo ridículo, Mary Terezinha nos filmes que Teixeirinha fazia, na época (1970), lá no Rio Grande do Sul. A concepção política, de tão esquemática, fica ingênua, mas gostei de ver este filme ao qual me levou o acaso. No final, tenho de agradecer ao meu equívoco. E
achei muito irônico o final. O filho que chega tarde demais, quando a tragédia já se consumou, é caminhoneiro. Transporta combustível. No caminhão-tanque está escrito bem grande – inflamável. Ele acende um cigarro e se encosta no veículo, para fumar. A platéia riu. Não é um deslize da direção. Inflamável é a situação que um filme como O Salário da Morte documenta.
Comentários:
Comentário de: Renato [Visitante] · http://minhavidadecinefilo2.zip.net 26.03.07 @ 09:54
Mentira que você viu 'O Salário da Morte', Merten! Pois minha namorada, aqui em João Pessoa, está fazendo um vídeo-documentário, para a conclusão do curso de jornalismo, sobre as filmagens. Elas aconteceram em Pombal, cidade há seis horas da capital - e não só isso, mas o filme foi produzido lá, por moradores da cidade. O pessoal local contribuiu do próprio bolso! E você viu que mocinha mordendo o lábio é a Eliane Giardini? Foi a estréia dela como atriz - ela é sobrinha de um dos produtores.
Comentário de: W. J. Solha [Visitante] 26.03.07 @ 10:54
Bravo, Merten. Finalmente o filme foi visto por você... e pelo Sul. Bem, como já lhe foi dito, o lance original de O Salário da Morte foi sua produção: toda paraibana, toda de uma cidadezinha do alto sertão paraibano - Pombal - onde o filme é rodado. Sou tio de Eliane Giardini, que tem no Salário sua primeira investida na arte de representar (pois nem teatro fazia na época). No filme eu sou o pistoleiro que fica lá no sótão. Quando montávamos a produção, eu estava designado para fazer parte da família que acoita (esconde) o pistoleiro, porque o autor do livro em que o filme se baseia - José Bezerra Filho - era meu colega de Banco do Brasil e meu vizinho, lá em Pombal, e me descreveu como seu personagem Gedeão, quando escrevia o romance. Precisávamos de alguém para ser minha irmã e acabei sugerindo um teste com minha sobrinha... e lá foi ela, de Sorocaba para a Paraíba, tentar a sorte, na qual se deu bem. Você deve ter visto um curta muito premiado - "A Canga" - dirigido por Marcus Vilar, de 2001, baseado num trecho de um romance meu, homônimo. Eu faço o velho que pôe os filhos sob a canga e mete o chicote neles, na nora e na mulher, para plantar, apesar da seca. Sou autor de "História Universal da Angústia" (editora Bertrand Brasil), indicado, em 2006, para o Jabuti, e Prêmio Graciliano Ramos, concedido pela UBE do Rio, que, no ano anterior, me concedeu o Prêmio João Cabral de Melo Neto pelo poema longo "Trigal com Corvos", publicado pela Palimage, de Portugal. O filme me deu um tremendo de um prejuízo (pois fui o maior acionista da empresa Cactus Produções Cinematográficas Ltda), o que nos impediu de levar o sonho cinematográfico em frente. Mas valeu... a experiência.
Comentário de: Ana Maria Costa [Visitante] 09.12.08 @ 09:14
Olá, Merten: Ótimo quando aparece um filme do nada, de ym diretor quase desconhecido: aí o crítico pode criticar. Quanto a "Romance" de Guel Arraes, fica apenas resumido no "Fernando Meirelles gostou..." ou comentário semelhante. Infelizmente, é isso aí... Ana Maria Costa
Comentário de: Stephany [Visitante] 14.12.08 @ 02:40
Pela sua crítica ao filme "O salário da morte", Merten, você tem que assistir ao documentário "Lição de Fogo" de Larissa Claro, citada no primeiro comentário. Lá tem tudo sobre a história da produção do longa. E inclusive é um curta bem engraçado.
LIÇÃO DE FOGO – DIR: LARISSA CLARO – DOC., 40’, 2007
CRÍTICA PUBLICADA
Documentário sobre o filme Salário da Morte será lançado neste sábado (19), às 19h no Fenart. Em 1969, dois bancários da cidade de Pombal, no sertão da Paraíba, investiram tudo o que tinham para a produção do primeiro longa-metragem de ficção do estado: O Salário da Morte, que viria a ser dirigido por Linduarte Noronha, o celebrado autor do curta-metragem Aruanda. Esta história é recontada no documentário em média-metragem Lição de Fogo, de Larissa Claro, que será lançado neste sábado, às 19h, no Cine Bangüê, abrindo a mostra de vídeo do Festival Nacional de Arte (Fenart). A entrada é franca.
Com roteiro da própria diretora e do jornalista e crítico de cinema Renato Félix, Lição de Fogo ouve os principais envolvidos na produção de O Salário da Morte: os produtores José Bezerra Filho e W.J. Solha e o diretor Linduarte Noronha, além de Eliane Giardini, que estreou como atriz neste filme, quando ainda era adolescente – e hoje está no primeiro time da televisão brasileira. Também dão depoimentos os críticos Wills Leal e João Batista de Brito. A história da produção de O Salário da Morte está recheada de polêmicas, sobretudo com relação ao roteiro do filme e seu final "difícil". É exatamente o desfecho costuma ser apontado como o motivo para o fracasso comercial do filme. Os conflitos entre o desejo de sucesso comercial e a busca intelectual da arte, mais em dia do que nunca naqueles anos 1960, acabaram sendo um símbolo da aventura dessa filmagem. No documentário, Solha – hoje escritor, ator e artista plástico – e o escritor e dramaturgo Bezerra lembram como conseguiram reunir o financiamento para o filme com a ajuda da população da cidade, que colaborou com cotas. Também são comentadas em detalhes as mudanças que o roteiro sofreu e os motivos do mau desempenho comercial do filme – e as várias lições duramente aprendidas por todos.
Lição de Fogo foi produzido como projeto de conclusão do curso de Comunicação Social da Universidade Federal da Paraíba e foi exibido em dezembro para a banca examinadora (que concedeu nota máxima ao trabalho).
A exibição deste sábado (19) é a primeira para o grande público. A produção também é de Larissa Claro, que nasceu em Pombal, cidade onde a história se passa.
A narração é de Danielle Huebra. A edição é de Ely Marques e Alfredo Leal. E, na câmera, estão Lúcio César, João Carlos Beltrão, Marcelo Coutinho, Renato Félix e Diego Benevides. Atualizado em ( 24-Mar-2009 )
16/06/2009 - TERÇA – NOITE CORAGEM, MULHER (PB) - DIR: MISLENE SANTOS – DOC., 20', 2008.
Sinopse - Segundo a organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 15 segundos uma mulher é agredida no Brasil. Para dar mais segurança às mulheres, em agosto de 2006 foi criada a Lei Maria da Penha. Após a criação da Lei, aumentaram as denúncias, mas ainda não cessaram as agressões. Quem passou pela violência doméstica, traz marcas físicas e psicológicas que o tempo não apaga. Como se sentem essas mulheres? Onde estão os autores das agressões? Como são tratadas as mulheres que reagiram aos seus agressores? Estes questionamentos constroem a narrativa de 'Coragem Mulher', que expõe e repercute o drama de quem viveu a violência doméstica. INFORMAÇÕES TÉCNICAS Direção: Mislene Santos - Produção e Pesquisa: Mislene Santos e Christine Ferreira Roteiro: Mislene Santos e Christine Ferreira - Edição: Mislene Santos e Christine Ferreira Finalização: Neto Oliveira e André Canibas - Animação: Neto Oliveira Câmeras: José de Arimatéia, Flodoaldo Lisboa, Matheus Andrade e Sebáh Possidônio. Contatos: Mislene Santos: 88016500 (mislenemsantos@yahoo.com.br ou mislenemsantos@gmail.com) e Christine Ferreira: 88144415 CRÍTICAS PUBLICADAS
Fonte http://www.joaopessoa.pb.gov.br/noticias/?n=9348
Vídeo paraibano é selecionado para Festival de Cinema no MT
10h49 22/10/2008 O documentário 'Coragem Mulher', das jornalistas Mislene Santos e Christine Ferreira, foi selecionado para o IV Festival de Cinema Feminino Tudo Sobre Mulheres, que acontece de 10 a 14 de dezembro, na Chapada do Guimarães-MT. O vídeo foi lançado no último dia 7de outubro, no Teatro Santa Roza, em João Pessoa. 'Coragem Mulher' participou de uma pré-seleção, que incluiu trabalhos de todo o país,na qual foram selecionados para mostra competitiva apenas cinco documentários. Concorrerão nesta categoria: 'Eu Sou Homem', 'Memórias Clandestinas', 'Emoções em Paquetá', 'Povo Marcado' e 'Coragem Mulher'. O documentário começa a trilhar os caminhos dos festivais de vídeo do calendário brasileiro. Na última sexta-feira, 'Coragem Mulher' recebeu o prêmio de melhor edição no III Jampa Vídeo Festival, que aconteceu no Sesc-JP. "É muito gratificante ver um trabalho sendo divulgado e premiado. Estou feliz com o prêmio de melhor edição e também com essa seleção para o 'Tudo Sobre Mulheres'. O documentário passou por uma triagem com produções de todo o Brasil para estar no Festival de Cinema. Para mim está entre os cinco documentários selecionados já é uma grande vitória", destacou a diretora do documentário Mislene Santos. Mislene Santos já participou do 'Festival de Cinema Tudo Sobre Mulheres' no ano de 2006 e conquistou o prêmio de Melhor Produção Nordestina, com o documentário 'Uma Flor na Várzea', vídeo sobre a sindicalista Margarida Maria Alves, feito em pareceria com Matheus Andrade. Violência doméstica - Para Christine Ferreira, casos de violência doméstica, infelizmente, fazem parte do noticiário diário. "Coragem Mulher é mais uma voz, mais um instrumento no combate a este tipo de violência. Esperamos que o retorno deste trabalho venha, tanto na forma de reconhecimento pela sua qualidade, como também pela absorção de sua mensagem. E que seu resultado seja mais mulheres buscando seus direitos", disse. 'Coragem Mulher' narra, durante 20 minutos, os dramas de mulheres que sofreram durante anos com a violência doméstica, sendo agredidas, torturadas, estupradas e que, por muito pouco, não perderam a vida, mas que levarão para o resto de suas vidas as marcas físicas e psicológicas da violência.
O documentário traz o 'Caso Rosângela', como ficou conhecida a história da funcionária pública Rosângela Silva, que foi presa depois de ter sido torturada pelo seu companheiro, um cabo da Policia Militar, durante cinco horas dentro de um carro. Weruska Medeiros também está presente no 'Coragem Mulher' e conta como se sente dois anos depois que seu ex-companheiro ateou fogo em seu corpo. Após seis horas de muita violência física, psicologia e sexual uma das entrevistadas narra que foi salva da morte pelo choro do seu filho. O vídeo ainda conta a história de 'Vó', 78 anos, acusada de ser mandante do assassinato do seu companheiro. Ela está presa, mas jura inocência. Gorete Guedes e Elisângela Guedes, mãe e filha, tiveram um só destino: foram presas por terem assassinado o chefe da família. O documentário conta, ainda, com os depoimentos de representantes dos principais órgãos que trabalham em defesa das mulheres, a exemplo da ONG Centro da Mulher 8 de Março, do Centro de Referência da Mulher e da Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres (CPPM), órgão da Prefeitura de João Pessoa. "Coragem Mulher" será lançado no Santa Roza nesta terça Terça, 07 de Outubro de 2008 08h28 O documentário "Coragem Mulher", dirigido por Mislene Santos com roteiro de Christine Ferreira, será lançado nesta terça-feira, dia 7, às 20 horas, no Teatro Santa Roza, na Praça Pedro Américo, no Centro Histórico de João Pessoa. O filme mostra que a violência doméstica está presente na sociedade e vem sendo apresentada, em toda mídia, quase que diariamente. "As mulheres, independente da classe social, são alvos de companheiros, alcoólatras, dependentes químicos, ciumentos e inseguros, que utilizam da força para intimidar suas companheiras", ressalta a diretora. Mislene e Christine informam que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 15 segundos uma mulher é agredida no Brasil. "Esse tipo de violência é a terceira causa de morte entre mulheres no país", destacam. O Portal da Violência Contra a Mulher, por sua vez, informa que, a cada cinco anos, a mulher perde um de vida saudável se ela sofre violência doméstica. Um em cada cinco dias de falta ao trabalho no mundo é causado pela violência sofrida pelas mulheres dentro de suas casas. "Coragem Mulher" narra, durante 20 minutos, os dramas de quem sofreu anos com a violência doméstica, sendo agredida, torturada, estuprada e que por muito pouco não perdeu a vida, mas que levará para as marcas físicas e psicológicas da violência para resto de suas vidas. O documentário, de acordo com as diretoras, narra a história do "Caso Rosângela", como ficou conhecida a história da funcionária pública Rosângela Silva, que foi presa depois de ter sido torturada pelo seu companheiro, um cabo da Polícia Militar, durante cinco horas dentro de um carro. Outra vítima da violência, Weruska Medeiros, está presente em "Coragem Mulher" e conta como se sente dois anos depois que seu ex-companheiro ateou fogo em seu corpo. Em outro caso, após seis horas de muita violência física, psicológica e sexual uma das entrevistadas narra que foi salva da morte pelo choro do seu filho. Acusada de ser mandante do assassinato do seu companheiro violento, "Vó", com 78 anos, está presa, mas jura inocência. Gorete Guedes e Elisângela Guedes, mãe e filha, e um só destino: presas por terem assassinado o chefe da família. O documentário traz ainda os depoimentos de representantes dos principais órgãos que trabalham em defesa das mulheres, a exemplo do Centro da Mulher 8 de Março, Centro de Referência da Mulher e Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres. Segundo Christine Ferreira, este tipo de produção é fundamental, não só pela relevância, mas também por possibilitar que o vídeo seja utilizado como uma fonte de pesquisa, cumprindo sua função social. Mislene Santos, por sua vez, diz que ouviu de algumas pessoas que esse tema é "feijão com arroz" ou "mamão com açúcar", mas ela acredita que enquanto a violência doméstica freqüentar quase que diariamente os noticiários e as manchetes dos jornais ele será assunto da ordem do dia.
FONTE: http://www.violenciamulher.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1689:video-documentario-paraibano-ganha-mencao-honrosa-no-mt-paraibacom-191208&catid=13:noticias&Itemid=7
VÍDEO-DOCUMENTÁRIO PARAIBANO GANHA MENÇÃO HONROSA NO MT -PARAÍBA.COM 19/12/2008 O vídeo-documentário 'Coragem Mulher', criado, produzido e dirigido pelas jornalistas Mislene Santos e Christine Ferreira, recebeu, na noite do domingo (14), 'Menção Honrosa' no IV Festival de Cinema Feminino - Tudo Sobre Mulheres, que aconteceu na semana que passou em Chapada dos Guimarães (MT). O filme tem o apoio de órgãos vinculados à Prefeitura de João Pessoa(PMJP), como a TV Cidade de João Pessoa, Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres (CPPM) e Centro de Referência da Mulher. O documentário, exibido em praça pública, foi um dos mais aplaudidos pelo públicodo festival. O reconhecimento da qualidade do trabalho também veio por parte dos cineastas e produtores de audiovisual presentes ao evento. De acordo com a diretora de 'Coragem Mulher', Mislene Santos, esse reconhecimento é gratificante, "pois o documentário tem uma abordagem forte sobre a violência doméstica e denuncia a impunidade para esse crime". Contribuição – Ele revelou sua felicidade em ser contemplada com o prêmio, pois está conseguindo alcançar o objetivo traçado para esse documentário, que é o de exibir para o maior número de pessoas na tentativa de contribuir para o combate à violência doméstica. "Receber os parabéns do homenageado do Festival, o cineasta Hermano Penna, e o incentivo para continuar trabalhando com audiovisual para mim foi muito importante", destacou Mislene Santos, que já participou do Festival Tudo Sobre Mulheres no ano de 2006, tendo conquistado o prêmio de 'Melhor Produção Nordestina' com o documentário 'Uma Flor na Várzea', vídeo sobre a sindicalista Margarida Maria Alves, feito em pareceria com Matheus Andrade. 'Coragem Mulher' exibe durante 20 minutos, os dramas de mulheres que sofreram anos com a violência doméstica, sendo agredidas, torturadas, estupradas e que por muito pouco não perderam a vida, mas que levarão para as marcas físicas e psicológicas para o resto de seus dias. Casos– O documentário narra, por exemplo, a história do 'Caso Rosângela' como ficou conhecida a história da funcionária pública Rosângela Silva, presa depois de ter sido torturada pelo seu companheiro, um cabo da Polícia Militar, durante cinco horas dentro de um carro. Outra vítima presente em 'Coragem Mulher' é Weruska Medeiros, que conta como se sente dois anos depois que seu ex-companheiro ateou fogo em seu corpo. Com 78 anos e acusada de ser a mandante do assassinato do seu companheiro violento 'Vó', ela está presa, mas jura inocência. Também tem no vídeo uma narrativa sobre Gorete Guedes e Elisângela Guedes, mãe e filha e um só destino, presas por terem assassinado o chefe da família. Apoios– O documentário conta ainda com os depoimentos de representantes dos principais órgãos que trabalham em defesa das mulheres, a exemplo do Centro da Mulher 8 de Março, Centro de Referência da Mulher e Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres. 'Coragem Mulher' tem o apoio da TV Cidade João Pessoa, Centro de Referência da Mulher, Centro da Mulher 8 de Março, Coordenaria de Políticas Públicas para as Mulheres (CPPM) Decom-Tur, UFPB, CCHLA, Gráfica JB, Agência 9Idéia e Almeida Livraria.
---Publicado pelo Paraiba.com (João Pessoa/PB), 19/12/08.
DEBAIXO DOS LENÇÓIS – MABEL DIAS, LILA SANTOS, BETHÂNIA MARIA – DOC, 20, 2008
(Foto: Júlio Vieira)
CRÍTICAS PUBLICADAS
A jornalista e ativista MABEL DIAS vem se destacando no cenário do audiovisual paraibano, na temática do universo feminino, desmascarando o moralismo machista e a discriminação sócio cultural que mulheres de todas as profissões submetem-se . Em ¨DEBAIXO DOS LENÇÓIS¨, documentário que retrata a história de famosos cabarés pessoenses , em parceria com as Produtoras Independentes , LILA SANTOS e BETHÂNIA MARIA, estreantes, convidam para o lançamento que será exibido ao público paraibano, 28 de agosto de 2008,às 19:00hs no mine auditório do SESC centro, Rua Desembargador Souto Maior. No dia 15 de abril de 1950, a Rua Maciel Pinheiro, Centro Histórico de João Pessoa estava num alvoroço tremendo.Aglomeravam-se na porta da casa de número 66, centenas de homens e mulheres para participar da inauguração da casa noturna de uma das mais conhecidas e queridas mulheres da noite pessoense, Hosana aquela que recebia os clientes mais ricos e poderosos da província. Para inaugurar seu estabelecimento foi convidado, nada mais nada menos, que o cantor Nelson Gonçalves, chamado ao palco pelo Governador da época Oswaldo Trigueiro. Esta é apenas uma das histórias que serão retratadas no vídeo documentário ¨Debaixo dos Lençóis¨. A proposta de realizar um documentário que abordasse as histórias dos cabarés da cidade de João Pessoa e de alguns de seus personagens surgiu depois das produtoras participarem de atividades promovidas por artistas da cidade , como o músico Chico Viola e o fotógrafo Ricardo Peixoto, ali mesmo na Rua da Areia, palco de inúmeros acontecimentos envolvendo nomes bastante conhecidos da sociedade pessoense, seja das artes, da política, do judiciário, e do jornalismo. A partir dos eventos do ¨Conspiração Cultural¨, dentre eles, o ¨Somos o que Somos¨, que acontece no dia 02 de setembro de cada ano - onde se celebra o Dia Internacional da Prostituta.Tivemos a inspiração do título do vídeo - documentário ¨Debaixo dos ¨Lençóis¨ numa conversa informal e seu significado é bastante interessante , explica Lila. A idéia de gerir um vídeo que retratasse a vivência das DAMAS dos cabarés, suas casas e seus clientes famosos foi amadurecendo. Inspiradas na pesquisa do livro ¨Nos Tempos do Pedro Américo¨ - do médico Paulo Soares, relatos vivenciados pelo jornalista e historiador acadêmico Wills Leal, jornalista Biu Ramos, mémoria viva das redações dos períodicos paraibanos e do professor de fotografia ,cinema e comunicação , o históriador Arion Farias , assim como do própio Paulo Soares, entrevistados , dndo seus depoimentos no vídeo, s cineastas descobriram que muitos acordos políticos e conspirações eram relizadas ali mesmo no cabarés. ¨ Desvendamos verdades que se mantiveram cobertas pelo moralismo pessoense, protegidas pelas paredes dos quartos dos bordéis...¨ Este é o primeiro voo profissional de Lila e Bethânia. Enquanto a veterana Mabel, destaca entre os seus vídeos , o ¨Anayde Beiriz¨ - Uma Mulher Independente , retrata a vida da poetisa e professora paraibana e de seu relacionamento sentimental com o advogado João Dantas, desafeto de João Pessoa. Como produção independente , foi difícil produzirmos esse vídeo, a maior parte do investimento veio do própio bolso poucos recursos , tivemos apoio da UFPB - Universidade Federal da Paraíba, através do DECOM/TUR.
FONTE: http://www.db.com.br/noticias/?89621
Vídeo documentário retrata história de famosos cabarés de JP No dia 15 de abril de 1950, a rua Maciel Pinheiro, Centro de João Pessoa, estava em um alvoroço tremendo. Aglomeravam-se na porta da casa de número 66 centenas de homens e mulheres para participar da inauguração da casa noturna de uma das mais conhecidas e queridas mulheres da noite pessoense. O nome dela era Hosana. E, para inaugurar o estabelecimento, foi convidado, nada mais nada menos, que o cantor Nelson Gonçalves. O artista foi chamado ao palco pelo governador da época, Oswaldo Trigueiro. Esta é apenas uma das várias histórias que serão retratadas no vídeo-documentário "Debaixo dos Lençóis", das produtoras independentes Bethânia Maria, Lila Santos e Mabel Dias, que será lançado nesta quinta-feira (28), às 19h, no mini-auditório do SESC-Centro. "Como produção independente, tem sido difícil realizar o vídeo. Os apoios são poucos e a maior parte do investimento vem do bolso da gente mesmo", observou Bethânia Lira. "Apenas a UFPB, através do DecomTur (Departamento de Comunicação Social e Turismo), além da Prefeitura de João Pessoa (PMJP), através da Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres (CPPM), estão apoiando a iniciativa", comentou. A proposta de realizar um documentário que abordasse as histórias dos cabarés da cidade de João Pessoa e das respectivas proprietárias surgiu depois que as videastas participaram de atividades promovidas por artistas da cidade como o músico Chico Viola e o fotógrafo Ricardo Peixoto. Os encontros aconteceram ali mesmo, na rua da Areia, palco de inúmeros acontecimentos envolvendo nomes bastante conhecidos da sociedade pessoense, ligados a arte, política, judiciário e jornalismo. O amadurecimento de gerir um vídeo que retratasse a vivência das damas dos cabarés, suas casas e seus famosos clientes foi acontecendo também a partir de eventos do grupo Conspiração Cultural – dentre eles, o "Somos o que somos", que acontece no dia 2 de julho de cada ano, quando é celebrado o "Dia Internacional da Prostituta" - Este é o primeiro vídeo profissional da vida das meninas. Apenas Mabel Dias já produziu vídeos, dentre eles, "Anayde Beiriz – uma mulher independente", que fala da vida da poetisa e professora paraibana Anayde Beiriz, abordando também o relacionamento dela com o advogado João Dantas. FONTE: http://www.db.com.br/noticias/?87967 Documentário paraibano "Debaixo dos Lençóis" será lançado no Sesc Quinta, 28 de Agosto de 2008 13h30 O Sesc-PB realiza, nesta quinta-feira, dia 28, às 19 horas, o projeto Vídeo-Lançamento, em que será exibido na estréia o documentário vídeo Debaixo dos Lençóis, dirigido por Mabel Dias, Lila Santos e Bethânia Lira. Debaixo dos Lençóis é um vídeo-documentário que retrata a história de cabarés pessoenses e dos personagens que fazem parte desta história, que protagonizaram acontecimentos marcantes desde a década de 30 até a década de 70, época que marca o fim dos sofisticados cabarés da pacata João Pessoa, sobretudo da rua Maciel Pinheiro. Segundo uma das diretoras, Mabel Dias, o vídeo pretende contar as histórias, exaltações e o que acontecia nesse mundo dos cabarés: "Tivemos a idéia de montar esse vídeo a fim de descobrir e revelar as histórias debaixo dos lençóis, as histórias que não podiam mais ficar escondidas", revela. Sobre a idéia de realizar o projeto, ela afirma que a proposta partiu das diretoras, que foram direcionando o documentário até o final: "A proposta surgiu a partir do momento em que a gente freqüentava alguns eventos na rua da Areia, e veio a curiosidade de saber o que acontecia lá, quem freqüentava, e fomos conversando com algumas pessoas. Encontramos alguns livros que ajudaram, além da nossa curiosidade", afirma.
Já em relação às dificuldades encontradas, Mabel comenta: "Foram dois anos difíceis de projeto, enfrentamos muitos percalços no caminho. Por ser um vídeo independente, tivemos que bancar toda a parte financeira, o figurino, maquiagem, etc, mas o resultado está aí, e é muito positivo", comenta.
O vídeo traz ainda entrevistas do jornalista Wills Leal, dos fotógrafos Arion Farias e Ricardo Peixoto, do médico Paulo Soares e do filho da travesti Marlene, Webston Fernandes, dono de um dos bares mais conhecidos da Maciel Pinheiro. O Vídeo-Lançamento é desenvolvido pelo projeto CineSesc, do Serviço Social do Comércio da Paraíba, através do Setor de Cultura da Unidade do Sesc Centro. O vídeo será exibido no Mini-Auditório da unidade, localizado no segundo andar do prédio, na Rua Desembargador Souto Maior, 281, Centro. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (83) 3208-3158.
FONTE: http://maycirilobrazil.spaces.live.com/blog/cns!80610C9AE0EA91E8!770.entry








EU MARCHAREI NA TUA LUTA – DIR: RENATA ESCARIÃO - DOC., 26’, 2009.
Documentário sobre vida na Residência Universitária Feminina da UFPB




CRÍTICAS PUBLICADAS
Por Taisa Dantas 27-Mai-2009
Uma casa que abriga sonhos e o reconhecimento da busca por melhores condições de moradia, respeito e dignidade, este é o argumento do vídeo documentário "Eu marcharei na tua luta", que será lançado nesta quinta-feira (28) às 19h30, na própria locação do vídeo, a Residência Universitária Feminina Elizabete Teixeira (RUF I), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) localizada na Diogo Velho, 231, no Centro de João Pessoa.
Dirigido pela jornalista Renata Escarião, o documentário é construído a partir das falas de personagens que viveram as mais distintas fases do ambiente que desde a década de 60 abriga estudantes UFPB que não possuem residência em João Pessoa, e no ano de 2004 viveu um dos momentos mais significantes da sua história, a luta pela reforma. Um ambiente sem estrutura adequada, em verdadeiro estado de abandono, com problemas hidráulicos, elétricos e por muitas vezes superlotado, essa realidade foi vivida durante muitos anos pelas residentes da RUF. Aliado a isso, preconceito e várias situações de discriminação sofridas pelas residentes, uniram as estudantes que iniciaram as reivindicações pela reforma estrutural da casa e pelo respeito àqueles que vivem nas residências universitárias. "Este foi um momento muito marcante, pelo sentimento de justiça que nos moveu, pelas dificuldades que passamos durante todo o processo e ainda mais pelo sentimento de dever cumprido quando, depois de muita luta, conquistamos a reforma e melhoramos as condições de vida de todas as meninas", comentou Renata Escarião, que além de dirigir, elaborou o roteiro a partir da sua vivência como uma das estudantes residentes e envolvidas na luta pela reforma. Segundo Renata Escarião este também foi um momento histórico porque pela primeira vez mulheres ocuparam a reitoria da UFPB e exigindo reconhecimento, conseguiram fazer com que a cultura de desrespeito e descaso com moradores da residência universitária acabasse. Toda essa movimentação política, de lutas intensas, são relembrados por meio dos depoimentos de quem viveu esse momento. Em meio a isso também é mostrado no vídeo "Eu marcharei na tua luta" o dia a dia de quem mora na residência universitária e ainda relatos de quem já passou por lá e sem dúvidas percebe a importância daquele espaço para centenas de estudantes que já moraram na RUF I. "Eu marcharei na tua luta" é o primeiro trabalho da jornalista Renata Escarião na área do audivisual e se divide entre um diário de quem já compartilhou dos dramas e das alegrias de residir na RUF I e de como jornalista fazer o registro de momentos marcantes para os estudantes da UFPB. "Eu costumo dizer que não nasci pra ser cineasta porque os meus objetivos foram mais políticos que cinematográficos para realizar esse trabalho. A nossa luta foi muito maior que a reivindicação de uma estrutura melhor para morar, foi uma luta por respeito que buscou chamar a atenção da sociedade para a importância de continuar defendendo uma universidade pública e uma política de assistência estudantil que dê reais condições do estudante se manter na universidade. Graças aquela casa eu realizei sonhos. Graças a nossa luta muitos ainda podem continuar sonhando", enfatizou Renata Escarião.
Eu marcharei na tua luta - Após a reforma, terminada em 2007, a residência ganhou o nome da líder camponesa Elizabete Teixeira, que lutou ao lado de João Pedro Teixeira na época da ditadura. O nome é um reconhecimento da luta desempenhada pelas moradoras da casa.
O titulo do documentário é uma frase de Elizabete Teixeira dita ao marido no momento da sua morte: " 'Eu marcharei na tua luta' sempre teve grande significado para todas as meninas que participaram da luta pela manutenção e melhoria da RUF I e que tomaram a casa como a causa pela qual marcharam e pela qual muitas outras continuarão marchando', explicou Renata Escarião. FONTE: WWW.RODRIGO13.COM

II MOSTRA INTERESTADUAL DO AUDIOVISUAL PARAIBANO - PB/RJ

Janela Cultural (17/06)
http://www.gnccom.com.br/clientes/janela_cultural/?p=715
O Norte Online (16/06)
http://www.db.com.br/noticia/101144.html
Agência UFPB (15/06)
http://www.agencia.ufpb.br/vernoticias.php?pk_noticia=10072
Agência UFPB (12/06)
http://www.agencia.ufpb.br/vernoticias.php?pk_noticia=10066
Portal Itaporanga.Net (16/06)
http://www.itaporanga.net/site/modules/news/article.php?storyid=1168
Jornal da Paraíba (16/06) (em cache)
http://74.125.47.132/search?q=cache:GgQGWpQ34HoJ:tvcabobranco.globo.com/v2008/vida.php%3Fid%3D30383%26IDNOT%3D6+II+mostra+interestadual+do+audiovisual+paraibano&cd=14&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=firefox-a
Portal PsOnline (10/06)
http://www.psonlinebr.com/v2008/noticias.php?id=50642
Portal Paraíba OnLine (16/06)
http://www.paraibaonline.com.br/noticia.php?id=674079&ano=
Portal Paraíba online (15/06)
http://www.paraibaonline.com.br/noticia.php?id=673930&ano=-- Simão Vieira de MairinsCelular PB: (83) 8818-3662Celular PE: (87) 8819-3559E-mail alternativo: svmairins@yahoo.com.br

II MOSTRA INTERESTADUAL DO AUDIOVISUAL PARAIBANO - PB/RJ

PRODUÇÕES DO INTERIOR GANHAM JOÃO PESSOA NO ÚLTIMO DIA DA II MOSTRA INTERESTADUAL DO AUDIOVISUAL PARAIBANO

A II Mostra Interestadual do Audiovisual Paraibano encerra suas atividades nesta quinta-feira (18) com um dia dedicado às produções do interior. Vídeos de Sumé, Manaíra, Congo, Queimadas, Zabelê, Nazarezinho, Bayeux e Campina Grande ganham a capital João Pessoa.

Pela manhã a Mostra exibiu Terra Herma, curta de ficção em 16 mm do diretor Helton Paulino; Vila Feliz, de Ismael Monteiro, de Cabedelo; Lá Traz da Serra, dirigido por Paulo Roberto, de Nazarezinho; e Lagoa de Juazeiro – Recanto de Poesia, de Dione Santos, da cidade do Congo. No fim, os realizadores participaram de debate com o público.

Confira abaixo a programação da tarde e da noite:

14h - Auditório 411 - CCHLA

Exibição de:
· Coração Revolucionário (14’) - Direção: Dery Alves/Bayeux
· O Apóstolo do Sertão (20’) - Direção: Laércio Ferreira Filho/Aparecida
· Capa de Chuva (14’) - Direção: Zito Júnior/Sumé
· Enganado pelo diabo (19’) - Direção: Pequeno/Manaíra

Debatedores:
Thiago Rodrigues (Ator e Roteirista de Coração Revolucionário), Laércio Ferreira, Zito Júnior, Soraia Cordeiro (Prod Exec de Enganado pelo Diabo)

19h - Auditório 411 – CCHLA

Exibição de:
· Poesia e Rima (19’) - Direção: Luciano Ravel/Monteiro
· Reisado (20’) - Direção: Romério Zeferino/Zabelê
· Coco de roda – Zona Rural de Queimadas (12’) - Direção: Secretaria Municipal de Cultura/Queimadas
· Águas de Março (3’) - Kennel Rógis

Debatedores:
Luciano Ravel, Rinaldo (SMC/Queimadas), Romério Zeferino, Kennel Rógis

SERVIÇO
Informações do Projeto Cinestésico ou sobre a Mostra pelo e-mail projetocinestesico@gmail.com ou no site http://www.projetocinestesico.blogspot.com/